Não. Meu passado não me condena. Pessoas condenam pessoas.
E não digo isso por ter um passado perfeito ou pela ausência de passado.
Em minhas andanças pela vida, já julguei muito e já condenei muito. Tornei-me juíza dos erros alheios e defensora e argumentadora dos meu próprios erros. Parcial, tendenciosa, exclusivista, passional, carrasca, preguiçosa. Essa sou eu no recôndito do meu ser. E embora todos esses defeitos habitem em meu ser, meu Senhor me escolheu e me amou. Mais ainda: Morreu por mim!
" Portanto, você que julga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você que julga, pratica as mesmas coisas."
ROMANOS 2:1
Li tantas vezes essa passagem mas nunca me dei conta da grande verdade contida nela. Não há motivo racional para um senso de superioridade em uma situação de erros compativelmente maléficos. O julgamento alheio oculta em si uma outra face ainda mais obscura: quem julga o outro, automaticamente julga-se e condena-se a si mesmo.
Se Jesus derramou seu sangue ali naquela cruz por mim, sem me julgar, que direito tenho eu como juiz de alguém? Se o próprio Cristo, que possuía um coração justo, e uma mente santa, não julgou se quer a mulher adúltera, porque nós, meros pecadores, deveríamos ( ou poderíamos ) fazer qualquer espécie de julgamento comportamental baseado em nossas mentes e idéias corrompidas?
Como podemos perceber, não faz sentido algum. Pensemos nisso da próxima vez que tiver a (des)oportunidade de se assentar no trono de juiz.
Com Amor & Valor, J. Karen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário