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domingo, 19 de setembro de 2010

Dicas de leitura

   

O EVANGELHO MALTRAPILHO

'O evangelho maltrapilho' foi escrito para pessoas aniquiladas, derrotadas e exauridas. Pessoas que se acham indignas de receber o amor de Deus. Quem sabe, ignoradas pela comunidade de cristãos por não se encaixarem no perfil de super-homem ou de supermulher que lhes é constantemente exigido. Pessoas cansadas da espiritualidade superficial e consumista. Pessoas que travam inúmeras batalhas interiores por não se sentirem parte de uma comunidade afetiva e acolhedora. Franco e provocador, o aclamado filósofo e teólogo cristão Brennan Manning nos convida a depositar nossa esperança na amplitude da graça, capaz de alcançar pecadores e pobres em espírito, e de resgatar nossa dignidade original.
 
              

Aos que possuem um passado (J.Karen)

Não. Meu passado não me condena. Pessoas condenam pessoas.
E não digo isso por ter um passado perfeito ou pela ausência de passado.
  Em minhas andanças pela vida, já julguei muito e já condenei muito. Tornei-me juíza dos erros alheios e defensora e argumentadora dos meu próprios erros. Parcial, tendenciosa, exclusivista, passional, carrasca, preguiçosa. Essa sou eu no recôndito do meu ser. E embora todos esses defeitos habitem em meu ser, meu Senhor me escolheu e me amou. Mais ainda: Morreu por mim!

  
  " Portanto, você que julga os outros, é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você que julga, pratica as mesmas coisas."
                                                                        ROMANOS  2:1

   Li tantas vezes essa passagem mas nunca me dei conta da grande verdade contida nela. Não há motivo racional para um senso de superioridade em uma situação de erros compativelmente maléficos. O julgamento alheio oculta em si uma outra face ainda mais obscura: quem julga o outro, automaticamente julga-se e condena-se a si mesmo.


  Se Jesus derramou seu sangue ali naquela cruz por mim, sem me julgar, que direito tenho eu como juiz de alguém? Se o próprio Cristo, que possuía um coração justo, e uma mente santa, não julgou se quer a mulher adúltera, porque nós, meros pecadores, deveríamos ( ou poderíamos ) fazer qualquer espécie de julgamento comportamental baseado em nossas mentes e idéias corrompidas?

 Como podemos perceber, não faz sentido algum. Pensemos nisso da próxima vez que tiver a (des)oportunidade de se assentar no trono de juiz.


Com Amor & Valor, J. Karen.